terça-feira, 26 de outubro de 2010

BIBLIOPAPER

No dia 25 de Outubro, Dia da Biblioteca Escolar, realizou-se na Biblioteca Escolar, um Bibliopaper. Os alunos tiveram que responder a questões, recorrendo a documentos em vários suportes, existentes na BE.

Os vencedores do Bibliopaper foram:

- Maria Francisca Marques Gil – 5.ºE

- João Cristóvão – 5.ºE

- Rafaela Loureiro – 5.ºE

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Gosto da BE, porque...

“Eu gosto muito da BE porque tem livros interessantes, podemos ver filmes e estar no computador. É importante uma escola ter uma biblioteca, porque ler faz crescer.”

Andreia, 6.ºB

"Gosto da BE: gosto da simpatia dos professores e do ar de leitura que paira na atmosfera deste cantinho intelectual da escola."
Beatriz Coelho Pereira, n.º3, 6.ºA

"Adoro a BE, porque é um local sossegado para pensar e é um local vivo e divertido para conviver com os amigos. Viva a BE! Viva!"
Rita Andrade, n.º2, 6.ºA

"Quando entramos na BE, mergulhamos num oceano de histórias e conhecimentos, onde podemos aprender, nos divertir e rir."
Joana F. ,n.º9, 6.ºB

"Ler, escrever é uma inspiração; na BE visitamos o mundo da fantasia."
Maria Inês, n.º13, 6.ºB

"Gosto muito da BE, porque é um local divertido e educativo. Viva a BE!"
Francisca Barroso, n.º8, 6.ºA

"Adoro a BE, porque quando lá entro parece que entro num mar maravilhoso, um mar de livros!"
Sara Ferreira, 5.ºA

Clube Oficina de Escrita


   Olá, somos a Maria,a Valeria e a Joana, as únicas alunas que estão a inaugurar o Clube da Oficina de Escrita!
  Temos de convencer outros colegas a participar neste clube!
  Sabes que os textos que forem escritos pelas alunas do clube serão publicados no blog da Biblioteca Escolar?
  Sabes que os melhores textos farão parte de um E-book que irá ser criado?
  Sabes que escrever é aprender, e pôr no papel o que sentimos, é deixar e voar a imaginação?
  Sabes que neste clube há professores que ajudam a melhorar o desempenho na escrita e na leitura?
  Sabes que aqui podes fazer novas amizades?
                                             

                                   INSCREVE-TE!

                               ESTE CLUBE É FIXE!!

                                                   

terça-feira, 12 de outubro de 2010

História Colectiva Itinerante - continuação

Início da História

Nesse tempo remoto, eu era muito jovem e vivia com os meus avós numa quinta de paredes brancas da Rua Ocharán, em Miraflores.
Mario Vargas Llosa


Continuação da História

Era uma quinta grande repleta de animais e com abundantes hortas com a qual os meus avós, António e Deolinda, se governavam.Frequentemente, pela manhã, lá ia para o mercado a carroça cheia de produtos fresquinhos: ovos, leite, frangos e outras carnes. A estes juntavam-se harmoniosamente cestas de vegetais e de fruta.
(8.ºF da EBIASM)

Lembro-me do meu avô, de cabelos grisalhos, de bigode farfalhudo, com a sua inseparável boina, conduzindo por caminhos acidentados a velha carroça. Enquanto isso, a minha avó Deolinda, de rosto marcado pela passagem do tempo, dedicava-se à lida da casa. Recordo-me, como se fosse hoje, da sua deliciosa marmelada que libertava um doce travo a canela pela casa.
(9.ºE da EBIASM)


A vida na quinta começava bem cedo, pois quando os meus avós se levantavam ainda o sol estava a nascer. A minha avó, mal se levantava ia à capoeira buscar ovos frescos, para fazer um delicioso pequeno-almoço ao meu avô, que adorava saborear umas boas panquecas acabadinhas de fazer, bem recheadas da tão famosa marmelada da avó Deolinda. O avô António, depois do pequeno-almoço ia dar milho às galinhas, feno aos cavalos, ordenhava as vacas e, logo de seguida, ia ao quintal apanhar legumes frescos e fruta saborosa, que colocava cuidadosamente em cestos, que empilhava junto às bilhas de leite na sua carroça, puxada pela burra Geraldina, para depois vender no mercado da vila.
(7ºE, EBIASM)


Enquanto o meu avô se dirigia para o mercado da vila, a minha avó tratava da casa, ia à horta apanhar legumes frescos para o almoço e eu, que normalmente a acompanhava, aproveitava para trepar às árvores e para apanhar fruta para a nossa sobremesa. Depois, ajudava a minha avó com a cesta dos legumes e regressávamos a casa. Enquanto a minha avó fazia o almoço, eu divertia-me a brincar com o meu cão, que se chamava Farrusco, até ao regresso do avô para almoçarmos todos juntos.
(7ºF, EBIASM)


Ora, certo dia, o avô António atrasou-se e a comida arrefeceu assim como o nosso coração... A avó Deolinda, já desesperada, feita "barata tonta", temia o pior e em jeito de desabafo perguntava-me constantemente:

- Mário, onde se terá metido o teu avô?
(8ºE, EBIASM))


Então, chegada a hora do jantar, eu e a minha avó continuámos a estranhar a ausência do meu avô.
Quando já era noite cerrada, como não conseguia dormir, dirigi-me à cozinha e vi algumas gotas de sangue fresco, formando um rasto e decidi segui-lo.
Ao encontrar o meu avô ensanguentado e bastante ferido, deitado no chão da sala, perguntei-lhe:
(8.º D – Escola Básica N.º2)



- Querido avô, estamos assaz preocupados contigo, porque não vieste almoçar nem jantar, que te aconteceu?
- Mário, depois de ter vendido todos os produtos no mercado, de regresso, aconteceu-me algo inesperado, fui assaltado e sovado pelo meu melhor…
- Avó, avó Deolinda, o avô está aqui na sala e desmaiou, vem depressa, avó, despacha-te avóóóó!!!
(8.ºC – Escola Básica N.º2)

- Zé Mário, recordo ansiosamente o sofrimento estampado no rosto enrugado da tua bisavó já falecida enquanto assistia à dor atroz que o meu avô sentia ao perecer.
- Pai – disse Zé Mário – nunca chegaste a dizer-nos quem é que assaltou e sovou o meu bisavô António, o que sucedeu ao fiel Farrusco e à esperta e teimosa burra, que era manca e coxa.
- Mário, Zé Mário, Bernaldina e Farrusquinha, acabei de tirar o peru assado do forno e as batatas e o bacalhau já estão na mesa, venham jantar para abrirmos as prendas e à meia-noite assistimos à Missa do Galo – chamou a minha esbelta esposa, Teresa de Miraflores.
(9.ºD – EB N.º2)

Durante o jantar reinou um silêncio, que ninguém teve a coragem de quebrar. Comemos e, de seguida, abrimos os presentes. O meu filho abriu as prendas com entusiasmo, mas mal sabia ele o que iria acontecer naquela noite.
Depois da missa, confessei-lhe que nunca tive coragem nem oportunidade de desvendar o que tinha acontecido naquele triste dia.
Dirigimo-nos à pequena casa de paredes brancas. Como o Zé Mário nunca lá tinha entrado, começou a remexer em tudo e a entrar em todas as divisões. Até que encontrou um sótão, do qual eu não tinha conhecimento…
(7.ºA -  ES)

Lá, dentro de um baú coberto de pó, descobrimos um livro que pertencia ao melhor cliente do meu avô e uma carta que aparentava ser bastante antiga, no meio de fotografias velhas e muita papelada. Nessa carta, as únicas frases legíveis eram:

“António, perdoa a tua querida Gertrudes por ter fugido, não por ter deixado de te amar, mas sim por ter engravidado. Agora que vou partir para junto de Deus, cuida do nosso filho Josué. Podes encontrá-lo na mercearia do Tio Amadeu.”
Estava tudo muito mais claro para mim. Josué não era apenas o melhor cliente do meu avô, como também seu filho…
(9.ºC - ES)













sexta-feira, 8 de outubro de 2010

História Colectiva Itinerante

No âmbito da Comemoração do Mês Internacional da Biblioteca Escolar, todos os alunos do 3.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal irão criar uma história colectiva, a partir do início de uma obra do laureado com o Prémio Nobel da Literatura, Mario Vargas Llosa:

Nesse tempo remoto, eu era muito jovem e vivia com os meus avós numa quinta de paredes brancas da Rua Ocharán, em Miraflores.




Prémio Nobel da Literatura - Mario Vargas Llosa




Mario Vargas Llosa, escritor latino-americano de origem peruana, foi distinguido com o Prémio Nobel da Literatura.
Vargas Llosa é o primeiro escritor latino-americano a receber o prémio nos últimos 20 anos. É autor de obras como "A tia Júlia e o escrevedor", "O Paraíso na outra esquina",  "A guerra do fim do mundo", entre outras.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

A República na literatura infantil

7x 1910 Histórias da República é um conjunto de sete histórias, da autoria de Margarida Fonseca Santos cujas personagens principais, falando na primeira pessoa, são objectos carregados de simbologia: O Mapa Cor-de-Rosa é acusado de estar na origem do célebre Ultimatum de 1890 , um antecedente que terá contribuído para o assassinato de D. Carlos I e mais, tarde, para a implantação da República. A Bala que estava dentro da pistola do Almirante Cândido dos Reis que se suicidara, pensando que a revolução tinha falhado. Acompanhado por um ordenança, o diplomata alemão preocupado com a vida dos estrangeiros que residiam no Avenida Palace pega na Bandeira Branca e segue rumo ao Marquês de Pombal, onde se encontravam muitos Republicanos. Estes ao verem-no chegar com a bandeira branca, pensaram que a Monarquia se tinha rendido. A Coroa Real que vive despeitada porque nunca mais foi posta numa cabeça de rei ou rainha desde o tempo de D.João IV. O Navio de Guerra que quando disparou sobre os edifícios do Ministério teve a certeza de que minou a confiança dos militares que defendiam a Monarquia. O Iate Real D. Amélia que levaria o rei deposto D. Manuel II e toda a família real até Gibraltar, onde ficariam a salvo. A Varanda - foi a partir da varanda da câmara Municipal de Lisboa que José Relvas proclamou a República no dia 5 de Outubro de 1910.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

domingo, 3 de outubro de 2010

Pensamento da Semana

"O livro é uma janela aberta para a descoberta."

José Jorge Letria

Mês Internacional das Bibliotecas Escolares

Ao longo do mês de Outubro, as bibliotecas escolares do Agrupamento de Escolas de Carregal do Sal, em articulação com alguns docentes, irão comemorar o Mês Internacional das Bibliotecas Escolares. Pretende-se promover o valor da biblioteca na escola e sensibilizar para a sua utilização e integração nas práticas lectivas.


Programa da BE da Escola Básica N.º 2 de Carregal do Sal

- Sessões de Formação de Utilizadores, destinadas aos alunos do 5.º Ano – 1 a 7 de Outubro
- Entrega dos livros do projecto do PNL “ Ler + para vencer”, aos alunos do 5.º Ano – 1 a 7 de Outubro
- Elaboração do painel “Gosto da BE, porque…”, com frases redigidas pelos alunos – 6 a 8 de Outubro
- Hora do Conto – 22 de Outubro
- Realização de um Bibliopaper (em contexto livre) – 25 Outubro
- A BE vai às turmas do 1.º Ano – 11 a 15 de Outubro
- Dinamização da “Levo os meus pais à BE” , destinada aos pais e E.E. dos alunos do 5.º Ano – 25 a 29 de Outubro (articulação com os professores de LP / EA)
- Criação de uma história colectiva itinerante – todos os alunos do 3.º Ciclo do Agrupamento – 11 a 29 de Outubro